O que seria a fusão de metal extremo com filmes de horror? A banda americana Mortician, um dos maiores expoentes do gênero, fundada por Will Rahmer, baixista e vocalista, sabe bem responder essa pergunta! Conheça a banda e sua história nas próximas linhas:
Mortician nasceu em 1989, em Yonkers, Nova York (hoje estando em Las Vegas, Nevada), como “Casket”, mas quando criaram a primeira música com o nome Mortician resolveram assim se denominar.
A obsessão por filmes de horror B é de onde vem a inspiração para suas letras, sendo que, na maioria das músicas, usam samples de filmes como já fazia a Impetigo.
As duas primeiras demos de 1989 e 1990, assim como o primeiro EP “Brutally Mutilated“, contam com John McEntee, guitarrista da Incantation! Nessa mesma época, Will Rahmer fez uma curta passagem como vocalista desta banda.
Lançaram mais um EP, em 91, chamado “Mortal Massacre” e, no mesmo ano, participaram de um split, junto da banda Immolation, em vinil 7″. Neste mesmo ano, entra para a banda o guitarrista Roger J. Beaujard, que permanece até os dias de hoje.
A partir do segundo EP, assinaram com a gigante Relapse Records, uma gravadora que já possuiu em seu cast bandas como as reverenciadas Death, Regurgitate, Suffocation, Napalm Death, etc.
Depois da morte do baterista Matt Sicher, lançaram o EP “House by the Cemetery” em 95, quando começaram a usar bateria eletrônica programada em suas gravações. Com isso, difundiram um estilo único que influenciou muitas bandas de Death Metal, Gore Grind e outros subgêneros no metal extremo, que aproveitam da velocidade absurda que uma bateria programada pode oferecer. (Sim! As músicas são “horrivelmente” velozes!)
O primeiro full length (e que eu adoro, rs) veio em 1996, com o nome “Hacked Up for Barbecue”! O álbum contém trechos de filmes como “O Massacre da Serra Elétrica” e “Suspiria”.
Depois de lançar mais um EP, em 98, com o nome de “Zombie Apocalypse“, chegou a vez de mais 3 full lengths: “Chainsaw Dismemberment”, em 1999; “Domain of Death”, em 2001; e “Darkest Day of Horror”, em 2002. Os quais citam filmes como “Deep Red”, “Evil Dead”, “Zombi 2”, “Colheita Maldita 2”, entre muitos outros.
Na coletânea, “Final Bloodbath Session“, e ao vivo, contaram com um baterista vivo, digo real. O split, junto com a brutal Fleshgrind, foi promovido em 2003.
No ano seguinte, divulgaram o primeiro ao vivo, “Zombie Massacre Live”, e, ainda em 2004, lançaram seu último full length, chamado “Re-animated Dead Flesh”, ambos pelo Redrum Records (também conhecido como Mortician Records, do próprio Will Rahmer), e posteriormente relançados por outros selos. Os filmes “Viagem Maldita”, “Madman” e “Candyman”, por exemplo, são mencionados no “Re-animated…”.
Os últimos materiais são de 2016, sendo uma coletânea, em CD duplo, chamada “From the Casket” (contendo faixas das demos, ensaios e mais várias músicas ao vivo), e um DVD chamado “Ghoulish Gigs”, os dois por outras gravadoras.
Nesse ano, saíram versões em LP do “Final Bloodbath Session” e do “Zombie Massacre Live”.
Agradecimentos especiais para Tersis Zonato (Offal e Lutemkrat) e André Luiz (Offal e Lymphatic Phlegm) pela superajuda na construção deste post!
Matéria originalmente publicada no blog RetroGoth666.
E você? Qual seu disco preferido do Mortician? Comente no campo abaixo e até o próximo post…
O Mortician é no mínimo uma das bandas mais originais da cena death metal! Excelente texto!
Não conhecia a banda. Que bela descoberta, uma sonzeira! Bela matéria.
Ótima descoberta! Feliz por ter conhecido essa maravilha